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Supremo Rock Entrevista: CPM 22

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A banda surgiu em 1995, influenciada por punk rock e hardcore, com músicas rápidas, melódicas e letras cotidianas. O CPM 22 (Caixa Postal Mil e Vinte e Dois) tem como maior influência a cena pós punk californiana dos anos 90, como, Screeching Weasel, No Use For A Name, Face To Face, Lagwagon, entre outros.

Em 1998 gravaram a demo-tape CPM 22 e conseguiram destaque não só no cenário underground nacional, como na grande mídia. Em 2000 a banda foi indicada à categoria Melhor Democlipe no Video Music Brasil, com o clipe da música “Anteontem”.

Surgiram novas composições, sempre com a marca da banda, e o resultado foi o CD independente: A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum. Em apenas um mês a banda vendeu 4 mil cópias , chamando a atenção de produtores de shows e das gravadoras. Essa sintonia fez com que o CPM 22, logo no início de carreira, dividisse o palco com algumas bandas estrangeiras de hardcore que se apresentaram por aqui, como: Lagwagon, No Fun At All, Down By Law, Buzzcocks, entre outros dinossauros do HC.

Até aí, a banda já mostrava bastante potencial o que foi confirmado pouco tempo depois que foram contratados pela Arsenal Music que acreditou e lançou o álbum seguinte de nome CPM 22 em 2001, resultando em mais de 150.000 cópias vendidas e com canções que se transformaram em hits, como “Regina Let´s Go”, “Tarde De Outubro” (cujo vídeo clipe rendeu o prêmio na categoria revelação no VMB, da MTV Brasil, no ano de 2002), “Anteontem” e “O Mundo Dá Voltas”. 

Em 2002, lançam o álbum Chegou A Hora De Recomeçar, que atingiu a expressiva marca de 180.000 cópias vendidas. Músicas como “Desconfio”, “Ontem”, “Dias Atrás” e “Não Sei Viver Sem Ter Você”, não só fizeram a cabeça de muita gente mas também colocaram o CPM 22 como um dos expoentes do cenário rock e levou à banda aos quatro cantos do Brasil através de centenas de shows.

Em 2005, apresentaram o álbum Felicidade Instantânea. A primeira música de trabalho deste CD, “Um Minuto Para O Fim Do Mundo, foi durante meses a música mais tocada nas rádios brasileiras. Shows, prêmios e mais agenda totalmente lotada de shows, foram as consequências diretas deste novo álbum de sucesso que atingiu a marca de 80 mil cópias vendidas e se transformou, também, no DVD “Felicidade Instantânea.

Então que em Maio de 2006, aconteceu o aguardado MTV Ao Vivo CPM 22, realizado na cidade de São Paulo. Com esse trabalho, no VMB 2006 venceram na categoria "Melhor Performance Ao Vivo", e também no Prêmio Multishow de Música Brasileira 2007 ganharam na categoria melhor DVD. Com isso, o sucesso da banda é reconhecido internacionalmente e em Julho de 2006, a banda realizou seu primeiro show Internacional, no Japão.

No ano de 2007 saiu seu sexto álbum de estúdio, intitulado Cidade Cinza. O álbum é uma crítica ao que acontecia na época (e pode se dizer que ainda acontece) em São Paulo, mas que não chega a ser um disco totalmente politizado, e que também contém letras de relacionamentos e acontecimentos gerais. E com o álbum Cidade Cinza ganharam o Grammy Latino 2008 na categoria Melhor álbum de Rock Brasileiro. A repercussão do álbum foi tanta, que em 2009, a banda volta a realizar uma turnê internacional, passando por países como a Inglaterra, Portugal e Estados Unidos.

Depois de 4 anos do lançamento de “Cidade Cinza”, a banda volta, em 2011, com “Depois de Um Longo Inverno”, um disco repleto de influencias de punk, hardcore e ska. Músicas como “Vida ou Morte” e “Abominável” já nasceram hits e assim permanecem até hoje com fortes refrãos que soam como verdadeiros hinos.

E finalmente, após seis discos de estúdio e dois ao vivo, o CPM22 lançou seu primeiro disco desplugado da carreira. Nele, a banda faz um apanhado geral de toda sua carreira, contendo faixas de todos os discos, desde o clássico independente “A alguns quilômetros de lugar nenhum” até seu último disco de estúdio, “Depois de um longo inverno”. Além das 18 faixas escolhidas entre os seis discos já lançados pela banda, “Acústico” veio ainda quatro inéditas e é praticamente um resumo da carreira da banda.

Em 2015, para coroar as duas décadas de estrada, a banda lançou a turnê de 20 anos, com os maiores sucessos da carreira, que culminou em uma coletânea, lançada pela Universal Music. Nessa turnê, o ápice se deu no show do Rock in Rio, onde a banda se apresentou no Palco Mundo, destinado somente as principais atrações do festival. O show histórico, que foi altamente aclamado pela crítica e pelos fãs, resultou em no CD e DVD Ao-Vivo – CPM22 no Rock in Rio.

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Vamos começar falando sobre os demo-tapes que foram gravados, um em
1996 e o outro em 1998. Como foi gravar o trabalho do CPM 22 pela primeira
vez? Como era divulgar um trabalho no cenário underground daquela época?

Ah, de 96 foi muito legal, né e eu tinha acabado de entrar na banda também... Não, Já fazia um aninho... Entrei em 95! O som era mais quebradão, Nova Iorque, né... Influência de Biohazard, Sick Of It All... Mas a fama só foi mudando e o som também, né, mas foi legal gravar essa demo de 96, eu era bem moleque mesmo e foi boa a experiência, que foi primeira experiência em estúdio. A de 98, o som era mais definido. Mais rápido e um pouco mais melódico. A gente foi produzido pelo Michel Quaker e pelo Mingau, que hoje tá no Ultraje, tocou no Ratos, então já foi uma experiência melhor e o resultado bem melhor também, então, foi quando a banda começou a juntar um público. A divulgação era no boca a boca mesmo, nos shows. A gente fazia os shows e doava as fitas. A fita com a capa colorida a gente vendia a R$2,00 e a preta e branca a gente dava mesmo, então, foi divulgando, a galera foi curtindo e tem gente que ainda tem essas demos. Foi muito importante pra fortalecer o público e a gente tomar a decisão de gravar o "A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum". Como as pessoas deram mais valor, porque não tinha tanta informação, no que a banda se destacasse ali, todo mundo ia atrás e isso também demorava um pouco mais pra chegar, mas você criava um público concreto, uma coisa não tão volátil como é a internet hoje em dia, então, você perde por um lado por não ter todo o alcance em questão de segundos, mas por outro você acaba tendo o trabalho mais reconhecido e se torna mais inesquecível também.

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A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum (2000), CPM 22 (2001), Chegou a
Hora de Recomeçar (2002) e Felicidade Instantânea (2004). Quatro álbuns, em
quatro anos. Dos álbuns citados, vocês podem falar um pouco sobre o estilo
que cada um teve? E qual é o favorito de vocês?

O "Alguns Quilômetros" já estava com aquela cara do CPM já vindo da demo de 98, que já estava com o público crescendo e isso aí chamou a atenção da gravadora e aí a gente foi e fez o primeiro disco que é o CPM 22, aí gravamos sete músicas, fizemos mais sete das quais tem umas duas ou três ali que acabaram entrando, mas que hoje não entraria. Também fizemos Tarde de Outubro e Antes Que Seja Tarde, que são músicas boas. O disco acho que pega um pouco mais da mixagem, porque era o primeiro disco da gravadora. A gente tinha uma forma de pensar e a gravadora tinha outra, mas no final das contas o disco é bom, mas eu faria algumas coisas diferentes, mas gosto de todos eles. O "Felicidade Instantânea" a gente abaixou a afinação e começamos a fazer umas músicas mais cadenciadas. Todos os discos tem músicas boas que a gente toca hoje nos shows. A gente era também um pouco mais inexperiente, é muito fácil a gente olhar pra trás agora e falar que faria diferente, mas na época foi muito bom, o disco é de verdade, algumas das músicas a gente fez num momento que a gente estava muito a milhão, empolgado com essa fase, então foram discos bons que renderam bons singles, mas foi legal, era outro momento, a banda era mais nova e a gente tinha já essa necessidade de fazer discos atrás de discos, até porque a gente tinha poucas músicas pra fazer shows, então foi só uma consequência de um trabalho profissional. 

O primeiro CD e também DVD que o CPM 22 gravou ao vivo foi o MTV Ao
Vivo. Como foi o processo de escolha do local de gravação? A primeira
experiência de gravação ao vivo de vocês foi com a MTV. Qual é a importância
disso na carreira de vocês até hoje?

A gente fez o primeiro DVD no Hangar, em 2003, antes do Ao Vivo MTV, que era a nossa casa, a fila virava o quarteirão pra ir no show, lugar pequeno, onde a gente nasceu praticamente e tá lá... Se chama "O vídeo - 95 à 2003", mas depois o MTV foi muito foda fazer também.

Em 2007, a banda lançou o álbum Cidade Cinza, que foi considerado por
críticos da música nacional e do rock um álbum menos pop que antes, sendo
comparado a bandas como NOFX, Bad Religion, Lagwagon e mais algumas
bandas do cenário do punk rock californiano/hardcore. O álbum ganhou o
Grammy Latino 2008 na categoria Melhor Álbum de Rock Brasileiro e falava
sobre o que acontecia em São Paulo naquela época. Primeiramente, como foi
ganhar um Grammy Latino e o que vocês levam desse momento? Quem teve a
ideia de retratar a situação de São Paulo e como foi trabalhar em cima desse
assunto tão delicado? 

Ah! Isso foi uma coisa natural, a gente é daqui, né... As músicas começaram a sair com essa temática aí. Não são todas também... É mais a Cidade Cinza e Tempestade de Facas e claro que tem outras passagens no disco que remetem a uma vida urbana. Isso aconteceu naturalmente e era o momento. A gente estava à fim de fazer dessa forma. É um disco que eu valorizo muito, é o disco que eu mais gosto e foi muito importante pra mim, porque eu escrevi bastante música desse disco e foi importante pra mim e pra toda banda ganhar esse Grammy, porque o disco não estava sendo muito bem divulgado e a gente estava meio em conflito com a gravadora nessa época e ele deu uma puta sobrevivida pro trabalho, pra turnê e tudo mais, mas é um disco bem legal, é um dos discos que eu mais gosto. Em questão da sonoridade, foi uma coisa natural. Nos primeiros discos a gente estava ouvindo muito Screeching Weasel, The Queers, a gente era mais moleque, mas tem grandes músicas como "Tardes de Outubro", "O Mundo Dá Voltas", "É Isso", tem músicas boas nessa fase também, mais melódica, mas se você juntar todos os discos, do primeiro ao último, dá pra ver que estão todos no mesmo contexto.

Como foi gravar o álbum independente Depois de Um Longo Inverno em
2011, depois de romper um contrato de nove anos com a antiga gravadora
Arsenal Music? E qual foi o feedback do público quando vocês lançaram algo
depois de quatro anos sem lançar um novo álbum?

Foi uma fase difícil, o Wally tinha acabado de sair da banda também e a gente rompeu com a gravadora e foi lançar música independente e a gente precisava lançar alguma coisa... A banda estava à fim de gravar também e a gente optou em fazer um disco com influências de Ska, The Mighty Mighty Bosstones, Specials, um disco mais pra cima, muito legal e não é só de ska o disco também, mas tem umas quatro músicas ali com nossas influências, sabe, bandas como Rancid e o NOFX já usam muito instrumentos de sopro, trio de metais. Foi uma fase legal da banda e também tem músicas boas nesse disco e a turnê foi muito legal nesse disco. Tem a "Março 76" que eu gosto muito, tem a "Vida ou Morte", "Abominável", tem músicas legais nesse disco. Foi difícil divulgar e trabalhar de forma independente, no momento que a MTV estava completamente sem força, também, mas a gente fez uma boa turnê e estamos aqui vivos! Acho que a carreira de uma banda que vive mais de 20 anos, você passa por discos com mais disposição do que outros. São momentos que a banda vive, momentos que a música em geral vive, o rock é muito vulnerável também, tem suas fases maravilhosas e suas fases de menos divulgação como hoje, mas é legal, foi uma fase legal!

O DVD Acústico contou com a participação especial do Dinho Ouro Preto
(Capital Inicial), e dentre a reunião de 18 músicas de toda a carreira do CPM
22, nele também foram apresentadas quatro músicas inéditas. Como foi a
gravação desse grande projeto? Qual é a importância do Acústico para vocês e
qual foi o momento mais marcante nessa gravação?
 

A gente sempre quis fazer um acústico! As nossas músicas são compostas no violão, soam bem no violão, então a gente achou que era o momento certo de fazer esse projeto. É um disco que eu piro e eu adoro quando me mandam vídeo de pessoas que estão assistindo, acho muito legal isso. É um DVD que soa diferente, soa bem. Foi um aprendizado pra mim também! Tive que mudar a forma de cantar, com menos drive na voz, bem menos gritado e foi demais, pra mim foi muito importante e muita gente adora o resultado. O momento mais marcante do DVD é a música "Pra Sempre", que é um dos singles do disco e o Luciano fez pra irmã dele que faleceu na época.

Como foi viver a experiência de tocar no palco mundo do Rock in Rio? Qual
foi a reação de vocês quando receberam o convite e como foi viver aquele
momento?

Ah! Foi demais! Pra gente foi um baque importante na nossa carreira. É uma carreira que tem grandes conquistas, é uma carreira longa, com grandes discos, premiados, então, faltava esse carimbo do Rock in Rio na nossa carreira, no Palco Mundo, ainda mais fazer aquele showzão como foi. Muita gente considera o melhor show da noite, é... Eu não (risos), mas já ouvi dizer também. Saiu até um DVD desse dia aí! Foi muito importante, que é uma banda grande do Brasil participar do Palco Mundo do Rock in Rio e fazer um showzão daquele com certeza vai ser inesquecível e tá registrado!

Em 2017, o CPM 22 lançou o Álbum Suor e Sacrifício. Como foi o processo
de gravação do álbum e como foi o processo de composição das músicas?
Qual ideia a banda quis passar para o público com esse trabalho e as letras
das músicas?

A gente estava à fim de fazer um disco, né... O Phill tinha entrado na banda, o Fê voltando pra banda também, a gente voltando pra Universal. Um disco, a gente com muita experiência como banda, depois de tantas coisas que a gente passou... Coisas boas, problemas também, coisas normais, toda a experiência de shows, de visitar as cidades também, das turnês que a gente teve... Isso tudo se reflete no disco. É um disco bem pra frente, bem hardcore, punk rock no talo mesmo, com o regrão em sing along, isso é uma coisa que eu e Luciano conversamos muito, pra extrair essa sonoridade pro disco e também explorar mais o lado do Phill nos solos. É muito bom voltar a compor com duas guitarras, isso é diferente também e em relação as letras, são coisas que a gente viveu e isso aí é sempre assim e não dá pra gente fazer um disco tão temático. A gente escreve coisas que a gente tá passando, que a gente tá sentindo e a gente quer expor de alguma forma. Pra nossa felicidade acho que as músicas e as letras se encaixaram muito, então, isso dá uma cara bem foda pro disco. É um disco muito forte!

Com toda essa vivência no mundo da música, para vocês, qual foi a maior
conquista da banda? E qual foi o momento de maior dificuldade em todos
esses anos?

A maior conquista é não ter que acordar cedo, né. Essa é a maior conquista da banda. (risos) É como eu falei... Tivemos muitos prêmios, a gente tem bons discos, a gente pode fazer um setlist completamente sem música que tocou no rádio, que as pessoas identificam do mesmo jeito. A gente tem uma discografia muito considerável, o público gosta muito! Músicas que foram trabalhadas ou não, é uma unidade só. A conquista é isso... Poder conviver com as pessoas que a gente conviveu, conhecer cidades tão incríveis, fazer shows memoráveis, e ter uma identificação de uma boa parte da massa do nosso país, então, esse é o nosso maior legado e nossa maior conquista, então, eu não vou pontuar. Acho que teve grandes prêmios de cada disco que formam uma carreira respeitável e é isso que importa.

 

O CPM 22 já teve contrato com gravadora e também já trabalhou com
formato independente. Olhando os dois lados da moeda, qual é o que
apresenta mais dificuldade?

Ah! Dificuldade é poder de negociação, de barganha com as rádios, com programas de televisão, você ter uma gravadora, ter uma estrutura muito grande, um histórico de business entre a mídia e a companhia, então, isso ajuda muito, desde que eles queiram trabalhar a banda também, se não, não adianta nada. E no caso de ser uma banda independente também, é relativo, porque a gente passar por momentos independentes numa carreira de quando a banda já é grande, você trabalha de uma forma. Consegue montar uma estrutura e uma equipe menor, mas que faça o trabalho como ele deve ser feito, com divulgadores e tudo mais. Quando você é uma banda só independente, que você não tem muita exposição, não é tão conhecida ainda, fica um pouco mais complicado, mas a gente sempre buscou ter, pelo lado que eu entenda da pergunta, da liberdade de você estar de um lado ou de outro, acho que claro que isso é uma coisa que você tem que ter uma cabeça aberta. Você vai ouvir ideias de pessoas que estão investindo um dinheiro em você, então, de certa forma, sou obrigado a incluir isso e manter um postura que agradasse a todos.

 Qual é a opinião de vocês sobre a situação atual do underground?

O underground tá muito bem, acho que tem bandas boas crescendo de novo. São bandas muito boas brasileiras... Vou falar mais do Hardcore que é aonde eu vivo mais. Acho que o Pense é uma banda que se destacou muito esse ano, de BH, baita banda, boas letras, tem uma baita identificação com o público também. Tem o Armada que são os ex-integrantes do Bling Pigs, tem o Bayside Kings de Santos, o Escombro, banda mais pesada, mas com a temática muito boa, com uma retórica política muito legal e as bandas de sempre, que estão aí. Acho que o público do underground sabe o que quer, voltou a ter aquela identificação depois dos anos 2000, que ficou um pouco esquisito. O que falta é o público dar mais valor pra isso e ir mais atrás e ter cada vez mais espeço pra divulgar. Tem vários festivais independentes rolando pelo país, que valoriza a música alternativa e sobrevivendo muito bem de vida e isso que é importante também. 

Se pudessem escolher um artista para fazer uma participação especial em
uma música do CPM 22, quem escolheriam? Falando nisso, qual é o gosto
musical de vocês? Compartilhem com a gente!

A gente já fez com o Trevor do Face To Face... Foi uma grande conquista, porque a gente é muito fã da banda e o Trevor fez a letra e foi demais!

23 anos de carreira, sete discos de estúdio, três ao vivo, cinco DVD’s,
músicas que tocaram durante meses nas rádios e se tornaram verdadeiros
hinos, shows pelos quatro cantos do Brasil e em vários países, participação no
Rock in Rio, prêmios, entre outros. No começo da carreira vocês tinham ideia
de que tudo isso iria acontecer? E o que sentem ao olhar pra trás e pensar em
tudo o que já passaram com o CPM 22?

Não dá pra saber, porque a gente tinha um sentimento de que a coisa poderia rolar de ter uma divulgação e ser ouvido pelo país. Desde o começo a gente percebeu que o som tinha um potencial pra poder abrir os caminhos, pra gente poder viver de música e tudo mais, mas não vou falar que eu imaginei que iria ganhar um monte de prêmios, que ia ter um Grammy Latino, então, é por isso que eu faço com tanto amor, é por isso que eu valorizo tudo o que a gente faz e é por isso que a gente vive tanto tempo fazendo isso, porque a gente faz realmente com o maior tesão e com amor que a gente possa fazer.

O ano de 2018 já está chegando ao fim e nós gostaríamos de saber se
vocês estão preparando algo para 2019. Podem contar alguma coisa pra
gente?

Estamos vendo agora... Tem bastante show até o meio do ano quase. A turnê tá muito forte, o disco as pessoas estão digerindo agora, então, é normal, o país é muito grande, tem muitas cidades que a gente não foi ainda e em questão de lançamento a gente não pensou nada, mas sempre a gente tira uma carta da manga!

A Supremo Rock Multimídia agradece ao CPM 22 por ter aceitado
responder nossas perguntas e por manter rock nacional vivo! Deixamos aqui
um espaço para deixarem uma mensagem para os fãs, admiradores do
trabalho e etc. Muitíssimo obrigado e desejamos muito sucesso a vocês!

Valeu galera! Obrigado pelo espaço demais!
Cada vez mais tem que ser valorizado quem propõe uma entrevista tão legal quanto essa! Certo?

Valeu, galera! "Vamo" dar valor as bandas brasileiras, ao cenário alternativo e vamo que vamo!

Entrevista Por: Luciana Rodrigues
Respostas: Badaui (Vocalista)

Faça Sua Parte

Luciano/ Badaui / Digão / Canisso / Denis Porto

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